Em 24 de outubro de 2016, um avião Fairchild Metroliner III, registrado no Luxemburgo e operado pela empresa suíça CAE Aviation, decolou da cidade espanhola de Malta com cinco pessoas a bordo. A aeronave fazia parte de uma missão de reconhecimento da Frontex, que tinha como objetivo impedir a entrada de imigrantes ilegais na União Europeia.

No entanto, depois de cerca de duas horas de voo, o avião perdeu o contato com o controle de tráfego aéreo e caiu perto do aeroporto internacional de Malta. Todos os cinco membros da tripulação morreram no acidente, incluindo três franceses, um português e um luxemburguês.

A tragédia levantou questões sobre as condições de segurança dos voos da Frontex e sobre a qualidade do treinamento oferecido aos pilotos. As investigações iniciais indicaram que o avião estava em boas condições mecânicas e que as condições climáticas na região eram favoráveis na época do acidente.

No entanto, as autoridades maltesas apontaram para possíveis falhas humanas, questionando se os pilotos tinham recebido as informações corretas sobre o terreno e as condições meteorológicas para realizar a missão com segurança. Além disso, a investigação revelou que a aeronave não estava equipada com um sistema de alerta de colisão com o solo, o que poderia ter ajudado a evitar o acidente.

Em resposta às críticas, a Frontex afirmou que estava cooperando plenamente com as autoridades maltesas e que estava revisando seus procedimentos e práticas para garantir que os voos fossem realizados com segurança máxima. A agência também ofereceu condolências às famílias das vítimas.

Os resultados finais da investigação ainda não foram divulgados, mas a tragédia em Malta já provocou muitas reflexões sobre a importância da segurança na aviação e sobre o papel das agências de fronteiras no controle das migrações na Europa. A incerteza e a dor causadas pelo acidente ainda estão presentes nas memórias de todos aqueles afetados por ele e um questionamento necessário sobre a responsabilidade e a segurança na realização dessas operações.

Em conclusão, a tragédia aérea de Malta permanece um episódio doloroso e trágico que deixou cinco vítimas e levantou muitas questões importantes sobre a segurança e responsabilidade dos voos da Frontex. Esperamos que a investigação traga respostas claras e soluções para garantir a segurança dos próximos voos da agência.